Com a palavra…

Abreu: Olha… se eu pegar o Zé Ruela que inventou de colocar todas as contas no meu nome, eu juro que trucido o cidadão, fazendo a língua dele explodir depois de prensada num morsa. Não posso entrar numa padaria, num buteco, num açougue ou mesmo no raio que o parta que eu ouço falando “…põe na conta do Abreu!”. E ainda por cima o referido cidadão – que a mãe dele esteja muito feliz com a barrigona no tanque – pressupõe que sou caloteiro, pois completa com um “…se ele não pagar… rá… se fudeu”. Ah… mas eu pego!

Inês: Gente…. eu tô vivinha da silva. Ok, estou numa UTI e me correspondendo com as pessoas através de um computador que lê minha semente. Desculpe por isso. O computador ainda não está 100%  capado, digo, adaptado. Queria que o Sr. Hawking estivesse aqui.

São Martinho: É brincadeira, viu? Vou fazer uma reclamação lá no RH Divino porque assim não pode ser. Só porque meu nome rima com vinho, povo já acha que eu sou caçacheiro. Todo maldi…. digo…. bendito ditado que envolva meu santo nome (não resisti, chefe) faz alguma referência à uva em seu estado Dionisiástico. Eu acho que vocês, pobres mortais, poderiam ser mais criativos e pensar em outra coisa. Agora dá licença que eu vou tocar minha harpa. Fui.

Adonis: Só tenho uma coisa a dizer: se eu moro longe, é uma escolha minha, ok? Aliás… dê-se por satisfeito, porque eu sou chato pra caramba. Você não iria querer a minha pessoa como vizinho, eu aposto.

Francisco: Já é hora de chamá a polícia? Meu cumpadi Chico já tomou paulada, i aí tão dizendo que se o pau acertou o Chico, vai acertar eu também. Pra modiquê eu não sei, só que eu num sô bobo não, seu moço. Sei os meu direito. E isso de batê em gente honesta, trabalhadeira não é direito não.

Benedito: Sou eu sim… quer dizer… não tenho nada a ver com isso. A não sei que você esteja falando do… er… bem… também não pode ser. Mas se sou eu, então..