É provável que muitos dos que lêem este blog não conhecem a história do “Fecha na Prochaska”. Esse episódio, para muitos é só uma lenda. Outros juram terem visto ao vivo, mas o fato é que ninguém até hoje conseguiu postar esse vídeo em Youtubes e Googles Vídeos da vida…
Para você que não conhece ou que quer relembrar, Idéia Fix destrincha esse caso dos anais da Bandeirantes (quase um trocadilho). Direto do Túnel do tempo:
Transmissão do baile de carnaval em algum ano na década de 80 (provavelmente 84).
Tudo corria bem. Otávio Mesquita (olha o naipe) apresentava os bastidores do camarote quando, não mais que de repente, uma mulher resolve exibir-se atrás do entrevistado (also know as “Robert”), tirando seu soutien (also know as… ah, deixa pra lá). Naquela época, as emissoras se preocupavam em não afetar a moral e os bons costumes (leia -se censura do regime militar).
Mas… um par de peitos balançando não era o que se podia chamar de programa para a família. Dizia vovó: “Mas que pouca vergonha!”. Já o maridão: “Mas que mulher ouuusada!”.
Voltando à Prochaska, digo, ao assunto…
Quando o diretor viu a cena, agiu rapidamente, ordenando ao câmera (em voz alta) para que filmasse a Prochaska. Bem… foi o que ele fez. Ao invés da parte de cima, o tarado câmera focalizou a parte debaixo, obviamente já desnuda.
O diretor enlouqueceu. “Fecha na Prochaska! Na Prochaska!”. O câmera por sua vez, fechava o foco ainda mais. O diretor desesperado berrava :”Na Prochaskaaaaaa!”. O câmera não tinha mais onde dar zoom…
Agora imaginem a cena. Mulheres e crianças, vovós e vovôs sentados em frente à televisão assistindo a Prochaska, em close-up em rede nacional…
O câmera confuso até tentou argumentar: “ô chefe… mais que isso, só dentro!”
Tudo isso porque a apresentadora e atriz que fazia a transmissão junto com o Mesquita se chama Cristina Prochaska.
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Nessa história há contradições. Como o vídeo não se tornou público, algumas partes podem ter sido aumentadas e alguns detalhes sumido. Versões apontam que a parte de cima não foi mostrada; o close foi direto na parte de baixo. Também não se tem certeza se o que foi mostrado foi a hã.. prochaska da mulher ou só o biquini.
Com a palavra, a protagonista, Cristina Prochaska:
“Eu era repórter e fazia a cobertura de carnaval da Bandeirantes, em 1984. Era umas quatro da manhã e estava fazendo a transmissão ao vivo do baile do Monte Líbano. O diretor, Eduardo Lafond, mandou, pelo fone, o cameraman “fechar na Prochaska!”. O cara, que já tava pra lá de Bagdá, começou a filmar em close a “prochaska” de uma dançarina que rebolava numa mesa, atrás de mim. O Lafond gritava “fecha na Prochaska! Fecha na Prochaska!” e o cara ia botando o zoom na calcinha da mulher.”
Para quem quiser se aprofundar na Prochaska no assunto, listo abaixo alguns links:
Quem é Cristina Prochaska?
Entrevista com a Prochaska
Em busca da Prochaska
Não é mito, o Jô confirmou a história com o pai dela (junho 2009) no programa, que foi falar sobre um livro que escreveu sobre mergulho. O pai dela confirmou mas ficou ‘P’ da vita, hahaha.
“Naipe” nao e uma palavra da lingua inglesa para escrever “NIPE”. Nao sei quem comecou com isso e muitos copiaram. Naipe em ingles e “SUIT”.
Além do que o Jonas falou, “as know as” não significa nada em inglês. O que você quis escrever é “also known as”.
Obrigado André… erros corrigidos.
Desculpe a nossa falha! As 500 chibatadas tradicionais já foram desferidas no lombo desse pobre blogueiro.
Abraço!
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“Eduardo Lafond”, seeeeeiiii…
Hahahahaha… Claro que era o Eduardo! Se fosse o Jorge, ele gritaria:
“Eeeeeeeeeeepaaaaaaaaa! Eeeeeeeeeeeeeeeeepaaaaaa! Veja lá o que filma sua sirigaita. Prochaska não! É uma quase…. borboleta do Mediterrâneo”. Algo assim.. hahaha
Que situação!
Bom que a pessoa que escreve neste blog deveria estar um pouco mais informada com relação à censura militar. Ela realmente foi um momento negro nas nossas vidas mas, senhor blogueiro, em 1984 isso já não existia. A abertura foi alguns anos antes de 84.
Outra coisa: o termo em inglês “conhecido como” é known as, e não como o senhor escreveu.
Bom, sr. Maurício. Quanto ao termo em inglês que utilizei, informo que as grafia está CORRETA. Optei por utilizar a expressão por extenso e não somente o “a.k.a.” (Also Know As, ou também conhecido como). Logo, esse erro eu não cometi.
Agora, em relação a censura praticada pelo regime militar, de fato, em 84 era não era tão severa. Ao contrário, acredito que iniciava-se o período da a abertura lenta e gradual.
Mas… “cê jura” que ficou incomodado com isso?
PS: Correção já aplicada ao texto.
Quem critica tem um pau no rabo, estava perfeito
Não é MITO pois assisti ao vivo.
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Eu assisti também, e tem um detalhe, o camera, quando não tinha mais close pra dar, colocou a “prochaska” em vérios quadradinhos, efeito especial que existia na epoca, devo ter acordado meus vizinhos com minhas gargalhadas…